Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
COMBATE À DENGUE
A dona de casa Lucinete Campelo, 62 anos, estava tão preocupada com a saúde do marido, o aposentado Lourival Campelo, 72, que chegou a ignorar as próprias dores, a febre que tomava conta do corpo e as manchas vermelhas nos braços. A princípio como acompanhante no Hospital Regional do Gama (HRG), ela acabou diagnosticada com dengue e também foi internada nesta quinta-feira (4). “Quando entramos aqui, senti que fui muito bem recebida, bem tratada. A médica, apenas me olhando, conseguiu perceber que eu também estava precisando de cuidados”, conta.
Essa atenção com os pacientes e a agilidade no tratamento foram metas traçadas com a ativação, nesta semana, de uma sala exclusiva para acolher pessoas com dengue. Lucinete e Lourival devem passar 24 horas sob cuidados da equipe do HRG, uma intervenção necessária para evitar agravamento da doença. “Agora estou me recuperando. Quando tomamos soro, dá uma aliviada nos sintomas”, percebe Lourival. O casal já consegue até esboçar um sorriso com a inusitada experiência de ficarem juntos até na internação. “Veio para me fazer companhia e acabou ficando. O mosquito também pegou ela”, complementa o morador da Ponte Alta.
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Lucinete Campelo: ”Apenas me olhando, a médica percebeu que eu também estava mal” | Fotos: Humberto Leite/ Agência Saúde-DF
A sala de hidratação conta com 12 leitos e atende pacientes com classificação B ou C. Isto é, não são os mais graves (D), nem os que requerem menos cuidados (A). O protocolo básico inclui hidratação venosa e realização de exames para monitoramento das plaquetas. “É a pessoa que não apresenta sinais supergraves, mas que podem agravar”, explica a enfermeira Jéssica Silva.
A nova frente de atendimento do hospital permite tempos de internações inferiores a 24 horas. “O giro é relativamente rápido: se fez exame e tem sinal de melhora, a médica já libera com indicação para retornar e colher exames nos próximos dias. Todos saem daqui orientados a continuar o acompanhamento”, detalha a servidora.
A sala de hidratação conta com 12 leitos e atende pacientes com classificação B ou C. Isto é, não são os mais graves (D), nem os que requerem menos cuidados (A). O protocolo básico inclui hidratação venosa e realização de exames para monitoramento das plaquetas. “É a pessoa que não apresenta sinais supergraves, mas que podem agravar”, explica a enfermeira Jéssica Silva.
A nova frente de atendimento do hospital permite tempos de internações inferiores a 24 horas. “O giro é relativamente rápido: se fez exame e tem sinal de melhora, a médica já libera com indicação para retornar e colher exames nos próximos dias. Todos saem daqui orientados a continuar o acompanhamento”, detalha a servidora.

